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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Que a Essência da Luz Ilumine o Novo Ano!


Que a Essência da Luz Ilumine o Novo Ano!



Que a Essência da Luz ilumine
     a todos no Novo Ano!
Interiorizemos o Amor para
     emanar a Paz! 

***
              Recomeço
  
Recomeça….
Se puderes 
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.

E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças…
                 (Miguel Torga)

***
 Receita de Ano Novo
 
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo, até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
 (Carlos Drummond de Andrade)

(Texto extraído do “Jornal do Brasil”, Dezembro/1997)


sábado, 17 de dezembro de 2011

Feliz Natal!

Natal é Glória que transpõe para versos o significado do Amor, compondo a sinfonia executada pelas estrelas que entoam o cântico da Harmonia Universal.









do que vejo céu

se houve o céu
mais bonito
quando o Cristo
deixou-se vir
o céu se ouve
e ouve a mim
quando eu sei
quando acredito
o céu que eu vi

do que vejo céu
do que é luz, em si
o céu, louve
e fique em mim
pra que eu seja seu
no que acredito
-o céu que existe
e está escrito
tem seu lugar
no que resisto
no que nasceu
a estrela no céu
tem a luz do Cristo

(Dinigro Rocha e Célia de Lima) 





Soneto de Natal

Um homem, — era aquela noite amiga,
Noite cristã, berço do Nazareno, —
Ao relembrar os dias de pequeno,
E a viva dança, e a lépida cantiga,

Quis transportar ao verso doce e ameno
As sensações da sua idade antiga,
Naquela mesma velha noite amiga,
Noite cristã, berço do Nazareno.

Escolheu o soneto. . . A folha branca
Pede-lhe a inspiração; mas, frouxa e manca,
A pena não acode ao gesto seu.

E, em vão lutando contra o metro adverso,
Só lhe saiu este pequeno verso:
“Mudaria o Natal ou mudei eu?”
 
Machado de Assis 




            É Natal!
 
O Cosmos todo é bordado de Amor!
Anjos Divinos tangem suas harpas
Melodiando na música das esferas
Glória ao Redentor!


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A Importância da Família na Construção da Não Violência


A Família é o Sol da Sociedade 

A violência está em tão alto grau impregnada no nosso cotidiano, que se tornou comum para a maioria das pessoas. Através da mídia deparamos com fatos, imagens e atitudes que nos tomam de espanto e nos levam mesmo a uma triste sensação de impotência, diante da gravidade da situação que estamos presenciando. Ela está estampada em todos os cantos...
 
Torna-se ainda mais grave, se permitirmos que principie dentro da nossa casa, donde, muito possivelmente, continuará sua marcha para as ruas, escolas, centros recreativos, campos de futebol, trânsito, ambiente de trabalho... E, depois de atuar em tantos outros lugares e ocasiões, retorna para o espaço sagrado - o seio da família!
 
Uma vez que se constata o risco de o processo ocorrer em tal ordem, fica bastante claro, que é imprescindível preservar a nossa primeira e mais importante instituição: a família! Detentora de papéis fundamentais no direcionamento da criança, além de geradora de afeto desde os primeiros momentos, representa a célula mater da sociedade.
 
A propósito, um casal, antes mesmo de se unir pelo matrimônio, deve preocupar-se não só com a essencial e respeitosa afeição de um pelo outro, e na decorrente vida conjugal... Mas, com ampliada sensibilidade, ter em conta também, o valioso fruto que brotará desse vínculo. E, refletindo sobre a delicada incumbência de contribuir para a formação da sua identidade, assegurar sua proteção psicossocial e a adequação a uma cultura, transferindo valores e princípios que objetivam alcançar seu desenvolvimento completo e saudável.
 
Assim, desde o início, seria desenhada uma estimada trajetória na construção da não violência, pois o mundo em que vai ser inserida a pequena criatura, que nem sempre estará sob os olhos atentos dos pais, encerra complexidade... Contudo, será menos crítico, se for nutrida com especial e preciosa atenção no aconchego da família.
 
A criança é como um mimoso recipiente que fica repleto de água pura e cristalina se for bem cuidada. Aclarada e fortalecida, não irá se deixar abater facilmente, diante da sombra da violência... - seguirá um caminho iluminado com o arco-íris do amor!
 
O comprometimento sutil dos pais, através dos anos, ao exteriorizar o seu amor, plantando sementinhas, precisa ser também, o de colher da salutar plantinha que, regada com a água pura do desvelo familiar, viceja, floresce e com transcendência, frutifica enriquecidas e novas experiências...  
 
Com refinada junção de intenções, cria-se um oásis com feição da paz, que flui harmonioso no deserto da violência, tornando-o fértil com a profícua e alegre arte de viver! 

©Daura Brasil – 2009


*  *  *


08 de dezembro - Dia Nacional da Família.  Esta data foi instituída pelo Decreto nº 52.748, de 1963, criado pelo Presidente da República, João Goulart.  Antigamente era feriado religioso no Brasil, por ser também o dia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Transmutação

















Dentro em mim, de verso em verso,
meu ser, bordado na folha da vida,
às vezes, conflita com o Universo...
Rimas orlam minh’alma confrangida.

Ao contemplar o resvalar encerrado,
muito ao fundo, as férteis tristezas,
desencadeiam zombeteiro contrato,
com os fragmentos das incertezas...

Na embriaguez desses sentimentos,
insto em semear, na interior morada,
prelúdio, da sinfonia dos segredos...
E, executá-la numa divinal cantata!

A alma acariciada com a composição,
arrebatada na sonoridade do amor,
transmuta-se e invade a inspiração,
melodiando nobre ritmo acalentador!


Mimando a fragrância de tanta beleza,
descortino o gérmen da sublimidade...
Harmonizo-me com o bailar da sutileza,
e, num alçar de voo, busco docilidade!

©Daura Brasil, 2008

domingo, 23 de outubro de 2011

Anos Dourados













Longe, enveredo entre sonhos,
e, os viçosos anos dourados,
que busco folhear na memória,
agora,  jazem desbotados...

Ainda assim, quero orvalhá-los,
sem ilusórias exaltações...
Apenas, reverdecer deleites,
emanados dos corações...

Paz e Amor! - dizeres comuns,
em cumprimentos exalados;
o amor, melodiado eterno,
entre casais apaixonados.

Ante a desequilíbrios políticos,
jovens alicerçavam opiniões;
e, às desigualdades sociais,
juntavam-se “ais” em canções. 
 

© Daura Brasil - 2008

sábado, 15 de outubro de 2011

A Origem do Dia do Professor


A ORIGEM DO DIA DO PROFESSOR

Em 15 de outubro de 1827 (no dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial no sentido de que “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.

Surgiu apenas em 1947, exatamente 120 anos após o referido decreto, a primeira comemoração de um dia todo dedicado ao Professor. Foi em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. 

Quatro professores tiveram a idéia de se organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano. O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro - data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Era na Escola Normal Oficial de Piracicaba (atual Instituto de Educação Sud Menucci), onde tinha ele estudado e por onde se formavam professores para o ensino básico. O diretor, Onofre Penteado, gostou da iniciativa. A festa foi um sucesso. No ano seguinte, o jornal “A Gazeta” fez a cobertura do acontecimento, que já contava com a adesão de um colégio vizinho: o Pais Leme, que ficava na esquina da Rua Augusta com a Av. Paulista. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.

Fonte: http://www.unigente.com/professor.php
Ilustração: Escola Estadual Caetano de Campo - commons.wikimedia.org



"Educar é semear com sabedoria e colher com paciência."
- Augusto Cury

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Criança - Ternura, Alegria, Esperança!

E no Dia Das Crianças…!

Recordando sua infância, Cecília Meireles explicava: “Quando eu ainda não sabia ler, brincava com livros e imaginava-os cheio de vozes, cantando o mundo. Sempre me foi muito fácil compor cantigas para os brinquedos e desde a escola primária eu fazia versos”.



O Menino Azul
Poesia de Cecília Meireles
Lida por Paulo Paquet Autran









O Menino Azul
(Cecília Meireles)

O menino quer um burrinho
para passear.
Um burrinho manso,
que não corra nem pule,
mas que saiba conversar.

O menino quer um burrinho
que saiba dizer
o nome dos rios,
das montanhas, das flores,
- de tudo o que aparecer.

O menino quer um burrinho
que saiba inventar histórias bonitas
com pessoas e bichos
e com barquinhos no mar.

E os dois sairão pelo mundo
que é como um jardim
apenas mais largo
e talvez mais comprido
e que não tenha fim.
(Quem souber de um burrinho desses,
pode escrever
para a Rua das Casas,
Número das Portas,
ao Menino Azul que não sabe ler.)

* * *

Dez Direitos Naturais das Crianças




1.  Direito ao ócio: Toda criança tem o direito de viver momentos de tempo não programado pelos adultos.  

2.  Direito a sujar-se: Toda criança tem o direito de brincar com a terra, a areia, a água, a lama, as pedras.

3.  Direito aos sentidos: Toda criança tem o direito de sentir os gostos e os perfumes oferecidos pela natureza.

4.  Direito ao diálogo: Toda criança tem o direito de falar sem ser interrompida, de ser levada a sério nas suas idéias, de ter explicações para suas dúvidas e de escutar uma fala mansa, sem gritos.

5.  Direito ao uso das mãos: Toda criança tem o direito de pregar pregos, de cortar e raspar madeira, de lixar, colar, modelar o barro, amarrar barbantes e cordas, de acender o fogo.

6.  Direito a um bom início: Toda criança tem o direito de comer alimentos sãos desde o nascimento, de beber água limpa e respirar ar puro.

7.  Direito à rua:Toda criança tem o direito de brincar na rua e na praça e de andar livremente pelos caminhos, sem medo de ser atropelada por motoristas que pensam que as vias lhes pertencem.

8.  Direito à natureza selvagem: Toda criança tem o direito de construir uma cabana nos bosques, de ter um arbusto onde se esconder e árvores nas quais subir.

9.  Direito ao silêncio: Toda criança tem o direito de escutar o rumor do vento, o canto dos pássaros, o murmúrio das águas.

10.  Direito à poesia: Toda criança tem o direito de ver o sol nascer e se pôr e de ver as estrelas e a lua.”

* * *

CRIANÇA
          
Criança, flor de um lindo jardim,
que perfuma com doce essência;
meiga, com toda graça e ternura,
enfeita o cenário com  inocência.
                       
Acariciar a infância com júbilo,
exaltando sua excelsa veemência,
é ancorar, a melhor parte da vida,
adornando nossa descendência...

A criança que desabrocha no amor,
contempla na paisagem d’existência,
subidas íngremes, caminhos ásperos,
mas, os verseja com magnificência...

Como um rio que corre e avança,
em direção a longínquos orbes...
- dentro do coração, dócil regato -
fluirá suave os sentimentos nobres!

©Daura Brasil 

 
* * *

terça-feira, 11 de outubro de 2011

12 de Outubro - Dia de Nossa Senhora Aparecida

No dia 12 de outubro, comemoram-se três datas, embora poucos se lembrem de todas elas: Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América. Nosso feriado nacional, no entanto, deve-se somente à primeira data, e, embora a devoção à santa remonte aos idos do século XVIII, só foi decretado em 1980.


Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma.

Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar, pois toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde havia pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.

Durante os próximos 15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe Pedroso, um dos pescadores, e passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório, que, logo se constatou, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome.

Em 1834 iniciou-se a construção da igreja que hoje é conhecida como Basílica Velha. Em 06 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e deixou para a santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, em 1930, o papa Pio XI decreta-a padroeira do Brasil, declaração esta reafirmada, em 1931, pelo presidente Getúlio Vargas.

A construção da atual Basílica iniciou-se em 1946, com projeto assinado pelo Engenheiro Benedito Calixto de Jesus. A inauguração aconteceu em 1967, por ocasião da comemoração do 250.º Aniversário do encontro milagroso da imagem, ainda com o templo inacabado. O Papa Paulo VI ofertou à santa uma rosa de ouro, símbolo de amor e confiança pelas inúmeras bênçãos e graças por ela concedidas. A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.

A data comemorativa a Nossa Senhora Aparecida (aniversário do aparecimento da imagem no Rio) foi fixada pela Santa Sé em 1954, como sendo 12 de outubro, embora as informações sobre tal data sejam controversas. É nesta época do ano que a Basílica registra a presença de uma multidão incontável de fiéis, embora eles marquem presença notável durante todo ano.

A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota e mede 40 cm de altura. A cor original foi certamente afetada pelo tempo em que a imagem esteve mergulhada na água do rio, bem como pela fumaça das velas e dos candeeiros que durante tantos anos foram os símbolos da devoção dos fiéis à santa. Em 1978, após o atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, ela foi reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Peritos afirmam que ela foi moldada com argila da região, pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora esta autoria seja de difícil comprovação.

Seja qual for a autoria da imagem ou a história de sua origem, a esta altura ela pouco importa, pois as graças alcançadas por seu intermédio têm trazido esperança e alento a um sem número de pessoas. Se quiser saber mais detalhes sobre a Basílica e sua programação, visite o site www.santuarionacional.com.br, no qual também é possível acender uma vela virtual. E já que a fé, assim como a internet, não conhece fronteiras, eu já acendi a minha, por um mais paz e igualdade no mundo. Acenda a sua e que Nossa Senhora Aparecida nos ouça e ilumine o mundo, que está precisando tanto de cuidados.

Fonte: www.portaldafamilia.org


Além da farta pescaria, muitos outros milagres são atribuídos à Nossa Senhora Aparecida. Veja alguns abaixo:

 MILAGRE DAS VELAS
Estando a noite serena, repentinamente as duas velas que iluminavam a Santa se apagaram. Houve espanto entre os devotos, e Silvana da Rocha, querendo acendê-las novamente, nem tentou, pois elas acenderam por si mesmas. Este foi o primeiro milagre de Nossa Senhora.


CAEM AS CORRENTES
Em meados de 1850, um escravo chamado Zacarias, preso por grossas correntes, ao passar pelo Santuário, pede ao feitor permissão para rezar à Nossa Senhora Aparecida. Recebendo autorização, o escravo se ajoelha e reza contrito. As correntes, milagrosamente, soltam-se de seus pulsos deixando Zacarias livre.

O CAVALEIRO SEM FÉ
Um cavaleiro de Cuiabá, passando por Aparecida, ao se dirigir para Minas Gerais, viu a fé dos romeiros e começou a zombar, dizendo, que aquela fé era uma bobagem. Quis provar o que dizia, entrando a cavalo na igreja. Não conseguiu. A pata de seu cavalo se prendeu na pedra da escadaria da igreja   (Basílica Velha), e o cavaleiro arrependido, entrou na igreja como devoto.

A MENINA CEGA
Mãe e filha caminhavam às margens do rio Paraíba, quando surpreendentemente a filha cega de nascença comenta surpresa com a mãe: "Mãe como é linda esta igreja" (Basílica Velha).



MENINO NO RIO
O Pai e o filho foram pescar, durante a pescaria a correnteza estava muito forte e por um descuido o menino caiu no rio e não sabia nadar, a correnteza o arrastava cada vez mais rápido e o pai desesperado pede a Nossa Senhora Aparecida para salvar o menino. De repente o corpo do menino para de ser arrastado, enquanto a forte correnteza continua e o pai salva o menino.

O CAÇADOR
Um caçador estava voltando de sua caçada já sem munição, de repente ele se deparou com uma enorme onça. Ele se viu encurralado e a onça estava prestes a atacar, então o caçador pede desesperado a Nossa Senhora Aparecida por sua vida, a onça vira e vai embora.

Fonte: www.geocities.com

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Volte a sonhar...





Não chores, menina! - o sonho não acabou...
Contempla, no desenho da vida, harmonia!
No lindo rosicler d’aurora, aves namoradas,
gorjeiam com mimos, melodiando alegria!

O céu anilado, com sutis e brancas nuvens,
embriagado com o brilho do cristalino sol,
donairoso, anuncia para a doce paisagem,
um entardecer com encantador arrebol!

A noite enluarada, bordada com estrelas,
exalará seu mistério e se fará caprichosa!
No colo gentil, adormeça! - volte a sonhar...
Adorne o nobre viver, como flor airosa!

© Daura Brasil