Natal é Glória que transpõe para versos o significado do Amor, compondo a sinfonia executada pelas estrelas que entoam o cântico da Harmonia Universal.
do que vejo céu
se houve o céu
mais bonito
quando o Cristo
deixou-se vir
o céu se ouve
e ouve a mim
quando eu sei
quando acredito
o céu que eu vi
mais bonito
quando o Cristo
deixou-se vir
o céu se ouve
e ouve a mim
quando eu sei
quando acredito
o céu que eu vi
do que vejo céu
do que é luz, em sio céu, louve
e fique em mim
pra que eu seja seu
no que acredito
-o céu que existe
e está escrito
tem seu lugar
no que resisto
no que nasceu
a estrela no céu
tem a luz do Cristo
(Dinigro Rocha e Célia de Lima)
Soneto de Natal
Um homem, — era aquela noite amiga,
Noite cristã, berço do Nazareno, —
Ao relembrar os dias de pequeno,
E a viva dança, e a lépida cantiga,
Quis transportar ao verso doce e ameno
As sensações da sua idade antiga,
Naquela mesma velha noite amiga,
Noite cristã, berço do Nazareno.
As sensações da sua idade antiga,
Naquela mesma velha noite amiga,
Noite cristã, berço do Nazareno.
Escolheu o soneto. . . A folha branca
Pede-lhe a inspiração; mas, frouxa e manca,
A pena não acode ao gesto seu.
Pede-lhe a inspiração; mas, frouxa e manca,
A pena não acode ao gesto seu.
E, em vão lutando contra o metro adverso,
Só lhe saiu este pequeno verso:
“Mudaria o Natal ou mudei eu?”
Só lhe saiu este pequeno verso:
“Mudaria o Natal ou mudei eu?”
Machado de Assis
É Natal!
O Cosmos todo é bordado de Amor!
Anjos Divinos tangem suas harpas
Melodiando na música das esferas
Glória ao Redentor!
Anjos Divinos tangem suas harpas
Melodiando na música das esferas
Glória ao Redentor!