O Outono desenha singular e encantadora paisagem!
A Natureza se mostra despida da exuberância do verde.
As folhagens, matizadas com os tons acastanhados, desprendem-se, embaladas pela sutileza do vento.
Enfeita-se, assim, todo o chão, com um lindo e natural tapete, todo bordado com a graciosidade das cores graduadas.
Em meio a tão magnífico cenário, rebuscado com o sol que debrua o final do dia, a harmonia outonal nos transporta, zelosa, para inspirada e doce nostalgia.
No Hemisfério Norte, o Outono Boreal, inicia quando o Sol atinge o equinócio a 21 de setembro, e termina quando ele alcança o solstício a 21 de dezembro.
No Hemisfério Sul, o Outono Austral, inicia quando o Sol atinge o equinócio de março no dia 20, e finda quando ele atinge o solstício a 20 de junho.
O brilho do Sol, que o verão ladeava,
curva-se para o outono, prazenteiro!
E, descendo d’árvores, dantes faceiras,
folhas acastanhadas flutuam ao vento...
É singular, a meiga cena da Natureza,
descortinada no palco, e tão graciosa!
Ritmada em ciclos, sempre harmoniza...
- desenhando consonância, caprichosa!
Soleniza a estação nobre da colheita,
o venturoso outono, que tão garboso,
a sua aprazível apoteose manifesta…
- despindo-se, bastante orgulhoso!
A paisagem outonal sempre retrata,
o reverso dum exuberante vicejar...
- a alma, meditativa, nos segreda,
dourados sonhos para vivenciar!...