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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

A criança é a mensagem.


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A criança é a mensagem.
Um Deus que entra em nossa vida desde a meninice é o mais crente de nós.
Acredita em recomeços.
Tem fé nos reinícios.
Adere aos nossos renascimentos.
O bebê é Deus dizendo: «Faça como eu, recomece sempre que um novo início for a salvação.»
Ele não é o outro que vem a nós.
É o menino que vimos crescer.
Não chega. Nasce.
Não se impõe. Entrega-se.
Não reivindica. Serve.
Não esmaga. Mistura-se.
Conta histórias para contar-se entre nós…
Não intimida. Seduz.

Elienai Cabral Junior

(citação: http://www.facebook.com/costinha.paulo)


segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Feliz Dia das Crianças !!

"AS CRIANÇAS TÊM SEU CANTO DA MANHÃ, 

COMO OS PÁSSAROS."

                                                              (VICTOR HUGO)




Hora de Ler
Rosa Clement

Mãe, cadê a minha bola?
Pulou dentro da sacola.

Cadê o meu papagaio?
Caiu dentro do balaio.

Onde está o meu pião?
Se escondeu lá no porão.

E minhas bolas de gude?
Sob os pés da Gertrude.

Cadê o meu trenzinho?
Pegando um ar no caminho.

Onde está minha bicicleta?
Dando descanso ao atleta.

Onde foi o meu cachorro?
Passear com a Socorro.

E meu primo Joaquim?
Foi comprar amendoim.

O que vou fazer agora?
Aproveitar essa hora.

Vamos brincar de Memória?
Vamos ler uma história?


sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Santo Agostinho - Bispo e Doutor da Igreja




28 de agosto – Santo Agostinho  

Bispo e Doutor da Igreja

(Um dos mais profundos pensadores do mundo antigo, sendo considerado o pai do existencialismo cristão)


Solilóquio de Amor


Tarde te amei, Beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! E, no entanto, estavas dentro de mim, e eu fora, a te procurar! Minha feiura se lançava sobre toda a beleza que criaste. Estavas comigo, e eu longe de ti. Prendiam-me longe de ti coisas que que nem existiriam, se não existissem em ti. Tu me chamaste, gritaste por mim, e venceste minha surdez. Brilhaste, e teu esplendor pôs em fuga minha cegueira. Exalaste teu perfume, respirei-o, e agora suspiro por ti. Eu te saboreei, e agora sinto fome e sede. Tocaste-me, e o desejo de tua paz me inflama.

(In: As Confissões, Santo Agostinho, Ediouro, Rio de Janeiro, 1985)

Foto: Igreja de Nazaré e Ruínas do Convento das Carmelitas em Cabo de Santo Agostinho-PE

domingo, 2 de agosto de 2015

Celebrável


Celebrável

(ouvindo Frédéric Chopin)

Que belo e nobre sonorizar! 
Transcende, com ternura.
Extasia... vibrando harmonia!
A alma, feliz e serena, suspira...

O céu purpúreo, no ocaso do sol, 
faz-se magnífico... e sutil, inebria!
A paisagem se mostra vaidosa,
diante de erguida sintonia!

Absorvo na glória do momento,
a sublime fragrância criadora,
que inspira alegria em plenitude,
e celebra a vida, com doçura!

©Daura Brasil
São Paulo, 2012
Imagem: Pôr do Sol - Internet





quarta-feira, 29 de julho de 2015

Som do Amor













Som do Amor

O som dos que se inspiram no amor,
É sublime, para o âmago abrandar...
Encobrindo com sutileza, o desamor,
Generoso, não lhe concede encenar.

A criatura aformoseada pelo amor,

Supera suavemente incompreensões,
E acalenta outras almas, com ardor,
Desfraldando cariciosas vibrações...

O sentimento elevado do puro amor,

Com ventura, vence muitas jornadas,
E subjugando os enfados, sem temor,
N'alma, excelências são abrigadas...

Desvelar os radiantes ensejos d'amor,

É ser ao mesmo tempo, sábio e liberal,
E consagra, harmonia com o Criador,
Preludiando nobre Espírito Universal!

 © Daura Brasil
São Paulo - 2006
             
Imagem: Angels PlayingmMusic by Marcantonio Franceschini

quinta-feira, 4 de junho de 2015

05 de Junho - Dia do Meio Ambiente

                          

            05 DE JUNHO - DIA DO MEIO AMBIENTE


“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, pois constitui bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. ” 
temos o Art. 225 da nossa Carta Maior – Constituição – no Título VIII, trata da Ordem Social do País, no Capítulo VI que diz Do Meio Ambiente.





"Eu sou o que me cerca. Se eu não preservar o que me cerca, eu não me preservo."
 José Ortega Y Gasset - filósofo e escritor.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Dia Mundial do Sorriso





O Dia Mundial do Sorriso assinala-se a 28 de abril.

Este dia internacional do sorriso foi criado em 1963 por Harvey Ball, um artista de Worcester, Massachussets. Ball é o criador da imagem do smiley, reconhecida internacionalmente.


Fonte: http://www.calendarr.com/portugal/dia-mundial-do-sorriso/




“Pouca coisa é necessária para transformar inteiramente uma vida: amor no coração e sorriso nos lábios.”
- Martin Luther King

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

O Verdadeiro Jejum

O Verdadeiro Jejum

Ao longo do Tempo da Quaresma, que vai terminando, ainda é comum ver muitas pessoas fazendo algum tipo de sacrifício do tipo, não comer doces, não beber bebidas alcoólicas. 
Essas “penitências” costumam substituir a tradição do preceito do jejum e da abstinência de carne, conforme proposto pela Igreja pelo menos na quarta feira de cinzas e na sexta feira da Paixão.
O jejum e a abstinência de carne fazem parte de uma antiga tradição cristã que tem suas raízes no Judaísmo, mas pode também ser encontrada em outras religiões. Em geral, o gesto é parte de uma experiência de purificação, de depuração e fortalecimento da vontade.
Para o cristão, é oportunidade, também, de fazer-se solidário com aqueles para quem o jejum já é uma constante, em razão da miséria, da fome. Jejuar é estar ao lado do irmão que sofre e reconhecer nele a presença do Cristo crucificado.
Bem diferente de quem evita o chocolate ou a cerveja durante os quarenta dias da Quaresma e tira o atraso na overdose do domingo de Páscoa.
O jejum, na verdade, pode ser convite a mergulhos mais profundos… 
Certa vez, participando de um retiro com jovens, durante a Semana Santa, fizemos a proposta de, na sexta feira da paixão fazermos um jejum de palavras. Deixar que o silêncio nos envolvesse de forma a criar um ambiente propício à contemplação dos mistérios que unem, nesse dia, amor e dor.
Foi uma experiência inesquecível ver aquele grupo de mais de cem adolescentes recolhidos a um silêncio que falava ao coração de todos.
Refletindo sobre isso, e com a proximidade de mais uma sexta feira da paixão, lembro-me do que disse, naquele retiro, um padre jesuíta, amigo meu, motivando e convidando o grupo ao jejum de palavras:
“Se alguém decidir passar a comer apenas doces, frituras, salgados já sabe as consequências. Principalmente num mundo que valoriza tanto a vida saudável, em especial a partir dos hábitos alimentares. Todo mundo sabe dos excessos que podem fazer mal.
É curioso que não tenhamos a mesma preocupação com a nossa ‘dieta espiritual’, com aquilo que usamos para saciar a sede e a fome da nossa alma”.
É verdade. Queremos cultura, paz, valores, desejamos justiça, harmonia, alegria… e engolimos, frequentemente, filmes e telenovelas de baixo conteúdo; programas que exploram a falta de ética, debocham dos valores; livros e revistas apelativos, músicas de baixo nível, humor preconceituoso, desrespeitoso, conversas pouco construtivas, conquistas individualistas, projetos egoístas. 
É claro que uma “dieta” assim acaba por entupir os canais por onde a graça de Deus poderia fluir em direção ao nosso oração.
Por isso quero propor a você um jejum diferente, que não se restringe a um dia nem mesmo a um tempo específico. É uma dieta para a vida toda.
Começo lembrando que o que agrada a Deus não são os alimentos que você deixa de comer. O que alegra o coração de Deus é você se alimentar de tudo o que torna seu coração mais puro, mais humilde, mais aberto ao bem, mais fraterno e disponível ao outro.
Minha proposta nem é novidade. Séculos atrás o Senhor já falava pela boca do profeta Isaias:
“O jejum que Me agrada não será antes este: quebrar as cadeias injustas, desatar os laços da servidão, pôr em liberdade os oprimidos, destruir todos os jugos? Não será repartir o teu pão com o faminto, dar pousada aos pobres sem abrigo, levar roupa aos que não têm o que vestir e não voltar as costas ao teu semelhante?”. 
Então, se quer fazer jejum, se vai evitar doces, bebidas, se vai se privar de algum gosto, se pretende cumprir alguma penitência, fazer algum sacrifício… arrisque-se, quem sabe, em vôos mais altos, em mergulhos mais profundos…
Faça jejum de palavras que ferem e farte-se de palavras que pacificam…
Faça jejum de mau humor e alimente-se de alegria.
Faça jejum de ofensas, injúrias, calúnias e rancor e farte-se de mansidão e paciência.
Faça jejum de pessimismo e encha-se de esperança e otimismo.
Faça jejum de preocupações e sinta-se saciado na confiança em Deus.
Faça jejum de lamúrias e queixas e saboreie as coisas simples da vida.
Faça jejum de pressões e preencha-se de serenidade.
Faça jejum de tristeza e amargura e encha seu coração de felicidade.
Faça jejum de egoísmos e multiplique-se em compaixão pelos outros.
Faça jejum de vingança e compartilhe atitudes de perdão e reconciliação…
Faça jejum de palavras e saboreie silêncios que o ajudem a escutar a si mesmo e aos outros…
Faça jejum de pensamentos de fraqueza e encha-se de sonhos que inspiram.
Se todos fizermos uma dieta assim, nosso espírito, saudável, íntegro, ordenado e equilibrado, estará pronto para viver o mistério da mesa pascal, da vida nova que se oferece todos os dias a nós, saciando de paz, de amor, de confiança os corações que se abrem para receber e acolher a Jesus Ressuscitado!
Amém, à espera do Aleluia!


Eduardo Machado
com-partilhando@googlegroups.com

Enviado por Mangela Castro

http://mangelacastro.blogspot.com

ilustração da  internet: Quaresmeiras

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Melodia em Cores




Melodia em Cores

Procuro o deleite na suave melodia...
Vejo belas nuanças d’ela transbordar,
e, me delicio com a nobre harmonia,
ah, sua essência... - faz-me embriagar!

Às vezes, lindos querubins surgem...
Pairando graciosos, ante meu olhar,
com as douradas harpas, eles tangem,
sons cósmicos, divinizando um cantar. 

Inspiro cariciável energia iridescente...
Na tênue cantata, deslizo n’abstração,
e, dentre matizes vívidos e reluzentes,
nada é tão mais caricioso ao coração.

Embevecida pelo ritmo doce e sagrado,
medito profundo, na majestosa cena...
Sinto-me sobrevoando, como ser alado, 
mimoso e perfumado jardim d’açucena!

©Daura Brasil
 São Paulo - 2007