A inspiração toca o âmago e alça voos... Espargindo palavras, desenha momentos e versos felizes, reflexivos e, algumas vezes, melancólicos...
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domingo, 29 de dezembro de 2019
domingo, 22 de dezembro de 2019
ADVENTO
É tempo da Esperança do Advento!
É tempo da Salvação!
A misericórdia do Pai Amoroso nos presenteia, com serena doçura, a alegria pela Celebração da Vinda do Menino Jesus, a Luz do Mundo!
É tempo de Reconciliação!
É tempo de Amor Fraternal!
É tempo de PAZ!
quarta-feira, 16 de outubro de 2019
"O Coração da Primavera" - Cântico da Esperança -Tagore
Cântico da Esperança
Não peça eu nunca
para me ver livre de perigos,
mas coragem para afrontá-los.
Não queira eu
que se apaguem as minhas dores,
mas que saiba dominá-las
no meu coração.
Não procure eu amigos
no campo da batalha da vida,
mas ter forças dentro de mim.
Não deseje eu ansiosamente
ser salvo,
mas ter esperança
para conquistar pacientemente
a minha liberdade.
Não seja eu tão cobarde, Senhor,
que deseje a tua misericórdia
no meu triunfo,
mas apertar a tua mão
no meu fracasso!
Rabindranath Tagore, in "O Coração da Primavera"
(Tradução de Manuel Simões - citador.pt)
sábado, 10 de agosto de 2019
segunda-feira, 25 de março de 2019
Canção de Outono - Cecília Meireles
OUTONO, NOBRE ESTAÇÃO !
As folhagens, matizadas com os tons acastanhados, desprendem-se, embaladas pela sutileza do vento.
As folhagens, matizadas com os tons acastanhados, desprendem-se, embaladas pela sutileza do vento.
Canção de Outono
Perdoa-me, folha seca,
não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo,
e até do amor me perdi.
De que serviu tecer flores
pelas areias do chão
se havia gente dormindo
sobre o próprio coração?
E não pude levantá-la!
Choro pelo que não fiz.
E pela minha fraqueza
é que sou triste e infeliz.
Perdoa-me, folha seca!
Meus olhos sem força estão
velando e rogando aqueles
que não se levantarão...
Tu és folha de outono
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
E vou por este caminho,
certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão...
Cecília Meireles , Poesia completa: Volume 2. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2001.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Mensagem - Padre Pio de Pietrelcina
" Se somos calmos e pacientes, encontraremos não só a nós mesmos, mas também a nossa alma e, com essa, Deus ".
- Padre Pio
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019
Mais Avisado é o que Muito Pondera e Pouco Promete! - Malba Tahan
Era uma vez um rei chamado Iadava. Um jovem chamado Sessa levou-lhe um jogo constituído por um grande tabuleiro quadrado, dividido em sessenta e quatro quadradinhos, ou casas, iguais; possuía 32 peças, dezesseis brancas e dezesseis pretas. Este era o jogo de xadrez. Maravilhado, o Rei resolveu recompensar o jovem pelo presente e solicitou-lhe que fizesse o seu pedido de forma a recompensá-lo. O jovem respondeu-lhe: Rei poderoso! Não desejo, pelo presente que hoje vos trouxe, outra recompensa além da satisfação que pude proporcionar ao senhor. Após o inconformismo com a falta de ambição do jovem e a insistência do Rei, para que ele pedisse o que fosse, um Palácio, ouro etc., Sessa por cortesia faz o pedido ao Rei: dar-me-ei um grão de trigo pela primeira casa do tabuleiro; dois pela segunda, quatro pela terceira e assim sucessivamente até a sexagésima quarta e última casa. Feito isto, o Rei chama seus matemáticos para calcularem o total de grãos necessários para cumprir a promessa. Assim feito, os calculistas após algumas horas, trouxeram-lhe a conta: era impagável. Correspondia ao número 2 elevado a 64, e do resultado tirado 1, o que é igual a 18446744073709551615. Este número de grãos era enorme e equivalia a uma montanha maior que o Everest. O Rei pela primeira vez ficava diante da impossibilidade de cumprir a palavra dada. Sessa, como bom súdito não quis deixar aflito o seu soberano. Depois de declarar publicamente que abriria mão do pedido que fizera, dirigiu-se respeitosamente ao Rei e falou:
"Meditai, ó Rei, sobre a grande verdade que os brâmanes
prudentes tantas vezes repetem: os homens mais avisados iludem-se, não só
diante da aparência enganadora dos números, mas também com a falsa modéstia dos
ambiciosos. Infeliz daquele que toma sobre os ombros o compromisso de uma dívida
cuja grandeza não pode avaliar com a tábua de cálculo de sua própria argúcia.
Mais avisado é o que muito pondera e pouco promete!"
(Malba Tahan - O Homem que Calculava)
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