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domingo, 29 de dezembro de 2019

FELIZ ANO NOVO !! 2020 - PAZ E LUZ !!




A Esperança não murcha, ela não cansa. Também como ela não sucumbe a Crença. Vão-se sonhos nas asas da Descrença. Voltam sonhos nas asas da Esperança. 

( Augusto dos Anjos )

 

FELIZ ANO NOVO 

Que no Novo Ano, voltem o mel abençoado dos sonhos nas asas da Esperança e da Crença, e, que prossigamos com dinamismo e firmeza em nossas atitudes, vibrando em nossos corações, pela senda do bem !!

Gratidão 

domingo, 22 de dezembro de 2019

ADVENTO




É tempo da Esperança do Advento!

É tempo da Salvação! 


A misericórdia do Pai Amoroso nos presenteia, com serena doçura, a alegria pela Celebração da Vinda do Menino Jesus, a Luz do Mundo! 


É tempo de Reconciliação! 


É tempo de Amor Fraternal! 


É tempo de PAZ!



quarta-feira, 16 de outubro de 2019

"O Coração da Primavera" - Cântico da Esperança -Tagore

Cântico da Esperança


Não peça eu nunca 
para me ver livre de perigos, 
mas coragem para afrontá-los. 

Não queira eu 
que se apaguem as minhas dores, 
mas que saiba dominá-las 
no meu coração. 

Não procure eu amigos 
no campo da batalha da vida, 
mas ter forças dentro de mim. 

Não deseje eu ansiosamente 
ser salvo, 
mas ter esperança 
para conquistar pacientemente 
a minha liberdade. 

Não seja eu tão cobarde, Senhor, 
que deseje a tua misericórdia 
no meu triunfo, 
mas apertar a tua mão 
no meu fracasso!

Rabindranath Tagore, in "O Coração da Primavera" 
(Tradução de Manuel Simões - citador.pt)

segunda-feira, 25 de março de 2019

Canção de Outono - Cecília Meireles





OUTONO, NOBRE ESTAÇÃO !
As folhagens, matizadas com os tons acastanhados, desprendem-se, embaladas pela sutileza do vento.

Canção de Outono



Perdoa-me, folha seca,
não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo,
e até do amor me perdi.
De que serviu tecer flores
pelas areias do chão
se havia gente dormindo
sobre o próprio coração?


E não pude levantá-la!
Choro pelo que não fiz.
E pela minha fraqueza
é que sou triste e infeliz.
Perdoa-me, folha seca!
Meus olhos sem força estão
velando e rogando aqueles
que não se levantarão...


Tu és folha de outono
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
E vou por este caminho,
certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão...



Cecília Meireles , Poesia completa: Volume 2. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2001.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Mensagem - Padre Pio de Pietrelcina



" Se somos calmos e pacientes, encontraremos não só a nós mesmos, mas também a nossa alma e, com essa, Deus ". 
- Padre Pio





quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Mais Avisado é o que Muito Pondera e Pouco Promete! - Malba Tahan


Era uma vez um rei chamado Iadava. Um jovem chamado Sessa levou-lhe um jogo constituído por um grande tabuleiro quadrado, dividido em sessenta e quatro quadradinhos, ou casas, iguais; possuía 32 peças, dezesseis brancas e dezesseis pretas. Este era o jogo de xadrez. Maravilhado, o Rei resolveu recompensar o jovem pelo presente e solicitou-lhe que fizesse o seu pedido de forma a recompensá-lo. O jovem respondeu-lhe: Rei poderoso! Não desejo, pelo presente que hoje vos trouxe, outra recompensa além da satisfação que pude proporcionar ao senhor. Após o inconformismo com a falta de ambição do jovem e a insistência do Rei, para que ele pedisse o que fosse, um Palácio, ouro etc., Sessa por cortesia faz o pedido ao Rei: dar-me-ei um grão de trigo pela primeira casa do tabuleiro; dois pela segunda, quatro pela terceira e assim sucessivamente até a sexagésima quarta e última casa. Feito isto, o Rei chama seus matemáticos para calcularem o total de grãos necessários para cumprir a promessa. Assim feito, os calculistas após algumas horas, trouxeram-lhe a conta: era impagável. Correspondia ao número 2 elevado a 64, e do resultado tirado 1, o que é igual a 18446744073709551615. Este número de grãos era enorme e equivalia a uma montanha maior que o Everest. O Rei pela primeira vez ficava diante da impossibilidade de cumprir a palavra dada. Sessa, como bom súdito não quis deixar aflito o seu soberano. Depois de declarar publicamente que abriria mão do pedido que fizera, dirigiu-se respeitosamente ao Rei e falou:

  "Meditai, ó Rei, sobre a grande verdade que os brâmanes prudentes tantas vezes repetem: os homens mais avisados iludem-se, não só diante da aparência enganadora dos números, mas também com a falsa modéstia dos ambiciosos. Infeliz daquele que toma sobre os ombros o compromisso de uma dívida cuja grandeza não pode avaliar com a tábua de cálculo de sua própria argúcia. Mais avisado é o que muito pondera e pouco promete!"


(Malba Tahan - O Homem que Calculava)