Triste Canto
O anoitecer cai sobre a simplória vila,
faz-se presente, o luar belo e mágico!
Tudo agora reflete a enaltecida calma,
das humildes pessoas desse povoado.
Não sei quem circunvaga tão sozinho,
por entre as ruelas e num desabafo,
chora a saudade do amor que partiu,
e entre soluços, um canto é entoado...
Num êxtase, eu escuto o triste cantar,
dentre grande silêncio e tão estridente,
que enche d’água meus olhos cerrados,
e combalida, minha alma jaz plangente.
Ansiando pelo sono, rogo-o em prece...
Mas, lá fora, o murmúrio cheio de dor,
buscando encontrar quem mais não tem,
faz-me deixar de sonhar com o amor...
Tudo agora reflete a enaltecida calma,
das humildes pessoas desse povoado.
Não sei quem circunvaga tão sozinho,
por entre as ruelas e num desabafo,
chora a saudade do amor que partiu,
e entre soluços, um canto é entoado...
Num êxtase, eu escuto o triste cantar,
dentre grande silêncio e tão estridente,
que enche d’água meus olhos cerrados,
e combalida, minha alma jaz plangente.
Ansiando pelo sono, rogo-o em prece...
Mas, lá fora, o murmúrio cheio de dor,
buscando encontrar quem mais não tem,
faz-me deixar de sonhar com o amor...
©Daura Brasil, 2006.
Foto: Luar, por jaironunes.