Na calada d’alta noite, quando adormeço,
minha essência celebra um afável sossego,
pois, navega bem distante, em liberdade,
pra sentir queridas plagas, com saudade!
Às vezes, ela retorna alegre e harmoniosa,
noutras, plange seu aportar, melindrosa,
mas, num sublime gesto, faz-me olvidar...
E sutil, acalenta-me num suave despertar!
Abro os olhos e encanto-me com a aurora,
e fico a olhar o céu, como fosse divina tela!
Minh’alma há de aninhar sua aspiração...
E fazer perceptível o que dita o coração.
Em prece, adentramos no templo sagrado,
e a Voz Silente que vive em nosso ser alado,
doutrina, fortalecendo as asas do espírito...
- ressoando clareza em nosso pensamento.
Emancipação d’alma, de mistério é cingida,
mas, n’aragem do Amor, se torna serenada;
pode, neste estado, doce alento encontrar...
E as sombrias emoções em Luz transmutar!
pra sentir queridas plagas, com saudade!
Às vezes, ela retorna alegre e harmoniosa,
noutras, plange seu aportar, melindrosa,
mas, num sublime gesto, faz-me olvidar...
E sutil, acalenta-me num suave despertar!
Abro os olhos e encanto-me com a aurora,
e fico a olhar o céu, como fosse divina tela!
Minh’alma há de aninhar sua aspiração...
E fazer perceptível o que dita o coração.
Em prece, adentramos no templo sagrado,
e a Voz Silente que vive em nosso ser alado,
doutrina, fortalecendo as asas do espírito...
- ressoando clareza em nosso pensamento.
Emancipação d’alma, de mistério é cingida,
mas, n’aragem do Amor, se torna serenada;
pode, neste estado, doce alento encontrar...
E as sombrias emoções em Luz transmutar!
© Daura Brasil
São Paulo - 2008
São Paulo - 2008
Imagem: Spirit of the Night by John Grimshaw